O topo do mundo –ou, pelo menos de uma parte de São Paulo—foi
o destino de meu percurso de hoje na terceira etapa de minha série de oito
corridas em homenagem a Carlos Lamarca, nascido em 23 de outubro de 1937 –faria
oitenta anos na próxima segunda-feira, se não tivesse sido covardemente
assassinado em 17 de setembro de 1971 na região de Pintada, Brotas de Macaúbas,
Bahia.
Depois de mais de catorze quilômetros de corrida, cheguei à
avenida São Luís, onde fica o edifício Louvre, uma das obras-primas projetadas
na década de 1950 pelo arquiteto João Artaxo Jurado.
Da cobertura, onde há piscina e área para caminhadas, a
vista é sensacional: de um lado as curvas do Copan, de outro as copas das
árvores da praça Dom José Gaspar e o desenho da biblioteca Mário de Andrade, mais
ao longe a catedral da Sé e quanto mais o visitante conseguir perceber entre os
meandros dos edifícios paulistanos.
Foi lá que gravei entrevista com o arquiteto Henrique
Ferraz, um dos cérebros por trás do blog Teóricos do Futebol e participante do
movimento de torcidas progressistas Agir --Arquibancada Ampla, Geral e Irrestrita.
A Agir faz parte de um movimento em defesa de São Paulo contra
a sanha privatista do presente alcaide. Também integra o seleto grupo de
organizadores do ato LAMARCA VIVE!, que será realizado na próxima
segunda-feira.
Conversamos sobre as origens da Agir e sobre as lutas pela
democratização do esporte e da própria cidade de São Paulo. Ele explicou tudo
tintim por tintim, razão pela qual preferi reproduzir aqui a fala dele em vídeo
do que “traduzir” tudo para o texto. Clique na imagem abaixo e acompanhe a
nossa conversa, que está recheada de informações sobre os movimentos
progressistas da cidade.
VAMO QUE VAMO!!!
PS.: CLIQUE AQUI para saber mais informações sobre o evento
da próxima segunda-feira. Se puder, já deixe avisado que você haverá de
comparecer; se for de seu agrado, compartilhe com seus amigos das redes sociais.
Obrigado.
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