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4.4.17

Sangue, lágrimas e punhos erguidos marcam testemunhos na Caminhada da Resistência

Uma noite, eu estava lá no presídio Tiradentes, eles foram me buscar. Não podiam retirar à noite, mas me pegaram, trouxeram para o DOI-Codi, fiquei jogado lá numa cela.
Dez horas da manhã, eles apareceram:
“E AÍ, TUDO BEM? DORMIU BEM? VAMOS SUBIR, INTERROGATÓRIO!”
Tudo bem, o que eu vou fazer? Quase seis meses depois de ter sido preso, voltar para interrogatório?
Na sala estava Carlos Alberto Brilhante Ustra, então major: “E AÍ, LEMBRA DA TURMA DE LETRAS”, pergunta, esfregando as mãos.
“Letras? Por que Letras?, eu me perguntei, Letras não tinha ALN”
“LETRAS, LETRAS. VOCÊ TINHA UMA AMIGUINHA LÁ, UMA JAPONESINHA...”
“Japonesinha? Sueli Kanayama. Foi minha caloura. Fazia teatro com a gente.”
“DE CORONEL MACEDO”.
“É, ela mesmo. Que aconteceu?, o que vocês querem?”
“ELA SUMIU DA USP, NÃO FOI?”
“Não sei, não sei nada dela, não era da minha organização, não tenho nenhum vínculo.”
“SABE ONDE ELA TAVA?”
“Não.”
“NO ARAGUAIA.”
“Suelizinha? No Araguaia? Era uma japonesinha desse tamanho [mostra uma alturinha de um metro e meio, pouco mais]”.
“GOSTAVA DELA? ERA MUITO AMIGO DELA? ACABAMOS DE MATAR ELA. CORTEI A CABEÇA DELA.”
Brilhante Ustra mostra a foto: Sueli decapitada.
Sentado em uma mureta em frente ao 36º Distrito Policial, na rua Tutóia, onde funcionou o DOI-Codi, o ex-preso político Adriano Diogo com muito esforço conseguiu controlar sua emoção ao relembrar aqueles momentos doloridos da tragédia que se abateu sobre o Brasil.
No final da manhã ensolarada de sábado, primeiro de abril, Adriano falava aos participantes da Caminhada da Resistência, circuito por locais de memória organizado pelos CORREDORES PATRIOTAS CONTRA O GOLPE para marcar o aniversário do Golpe Militar de 1964 e celebrar a luta contra a ditadura de então e a luta pela democracia hoje no Brasil.


Militante da Ação Libertadora Nacional, comandada por Carlos Marighella, Adriano Diogo foi um grande combatente também na luta pela anistia, na redemocratização e, mais recentemente, nas campanhas para recuperação da memória brasileira –como deputado, presidiu na Assembleia de São Paulo a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva.
Diogo foi num dos convidados especiais em nossa jornada –tenho a satisfação e a honra de ser um dos fundadores do grupo CORREDORES PATRIOTAS CONTRA O GOLPE--, que começou com o dia ainda cinzento e um pouco frio.
Na avenida Tiradentes, pertinho do metrô, em frente ao histórico prédio onde funciona a sanguinária Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), aos poucos foi crescendo o grupo que vestia vermelho, cor da camiseta que fizemos especialmente para essa Caminhada da Resistência.


Chegou mesmo a chamar a atenção de policiais militares que estavam por lá. Motoqueiros da PM vieram a nós tirar satisfação, querendo saber o que era aquilo, quem era o responsável, o que iríamos fazer. Apesar de o roteiro estar disponível na internet e de a caminhada seguir apenas por calçadas, resolveram nos acompanhar –iriam ajudar, dar segurança nas travessias, nos disseram.
Que seja!
Reunidos pertinho do pórtico do presídio Tiradentes, único pedaço que restou da centenária construção, ouvimos a fala de Ivan Seixas, que foi um dos mais jovens presos político da ditadura militar –com 15 anos foi levado para as câmaras de tortura e ouviu os gritos do pai, Joaquim, morto durante espancamento em uma cela na Oban.
Hoje diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política, Ivan lembrou que o presídio foi construído para a detenção de escravos, no século 19. O poço usado para lavar os detentos serviu, durante a ditadura, para a tortura de presos comuns –que dividiam o espaço com presos políticos.
O pórtico que ainda resta era a antiga entrada para a Torre das Donzelas, como foi chamada a ala onde ficaram as presas políticas durante a ditadura. 



“Todo mundo fala da Dilma, que esteve presa aqui, minha mãe, minhas irmãs estiveram presas com ela. Mas aqui ficou também Pagu, Patrícia Galvão, uma combatente, grande revolucionária brasileira, que foi presa muitas vezes, uma delas ficou aqui nesse presídio.”
Centro de punição, o presídio Tiradentes foi também palco de resistência, como afirmou Ivan: “Aqui a gente fez a primeira greve de fome dos presos políticos, foi em 1972. Houve uma primeira parte, que durou seis dias, e uma segunda parte, que durou 33 dias. Separaram a gente, mas a gente tinha feito a denúncia. Fizemos um documento, um documento vivo para denunciar a ditadura, as pessoas no exterior começaram a saber: tem preso político no Brasil, e eles estão fazendo greve de fome.”
Dali seguimos para o prédio onde funcionou o Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social), que só perde em má fama para as celas do DOI-Codi. Ele é hoje o Memorial da Resistência, coordenado pela museóloga Kátia Neves, que nos recebeu:
“O passado, para a gente, é um mote para discutirmos o presente. A gente não quer que as violações aos direitos humanos, que continuam acontecendo, sigam impunes”, disse ela ao receber nosso grupo.


Apresentou o Memorial e abriu as portas para os caminhantes, que se espalharam pelo ambiente que ainda guarda traços das brutalidades ali perpetradas.
Difícil tirar dali os caminhantes, envolvidos nas histórias registradas nas celas, ouvindo depoimentos de ex-presos, acompanhando os registros históricos. Mas era preciso sair, seguir na estrada, mergulhar no tempo.
Professores de escolas de primeiro grau, estudantes, profissionais das mais diversas áreas, militantes da luta pelos direitos humanos e curiosos caminhantes formavam o nosso grupo, que caminhava tingindo o centro de São Paulo de vermelho. De vez em quando, ouvíamos um grito de apoio: “Fora, Temer!”, mas também houve quem gritasse homenagens a fascistas.


Sinal de que o ranço pútrido do ódio continua lançando seu fedor sobre nossa cidade. O que torna ainda mais necessária ação como a realizada naquela mesma manhã de sábado pelo povo do Núcleo Memória _-que é o nome encurtado do Núcleo Pela Preservação da Memória Política.
Trata-se do projeto Ruas da Vergonha, que coloca na berlinda a homenagem a figuras que torturam e mataram brasileiros durante a ditadura militar. Durante a manhã de primeiro de abril, placas de ruas com nomes de criminosos da ditadura foram trocadas por outras com os nomes de conhecidos facínoras, como Hitler, Mussolini e Pinochet.
No site especialmente criado para o projeto, o mote está explicado: “A ditadura militar foi um período de brutalidade e intolerância. Centenas de pessoas foram executadas, torturadas e algumas até desapareceram. É um absurdo existirem praças, avenidas e nomes de ruas que homenageiem quem violou direitos humanos. Está na hora de tirar as marcas da violência que ainda estão nas nossas ruas”.
De fato. E está na hora de as pessoas ocuparem a cidade, darem ao espaço público função de manifestação. 



Foi o que procuramos fazer com a Caminhada da Resistência, que circulou pelo centro velho e chegou até o Teatro Municipal.
“Operário do canto, me apresento sem marca ou cicatriz, limpas as mãos, minha alma limpa, a face descoberta, aberto o peito, e —expresso documento— a palavra conforme o pensamento.”
Declamando o belo poema “Da Profissão do Poeta”, de Geir Campos (saiba mais CLICANDO AQUI), a sensacional atriz, dramaturga e, acima de tudo, militante da cultura e da democracia Dulce Muniz nos recebeu nas escadarias do teatro.


Contou das campanhas e manifestações que tiveram aquele espaço como palco, na rua mesmo. Ela, que hoje faz da memória de lutadores como Iara Iavelberg e Comandante Jonas tema para peças de teatro em seu espaço Studio Heleny Guariba, lembrou das jornadas lideradas pela magnífica Leila Abramo. E denunciou a tentativa prefeitural voltar a amordaçar a cultura, calar com o jugo do dinheiro a voz dos operários da arte.
“Fora Temer! Fora Dória!”, gritamos, fazendo com ela uma só voz de coro de revoltados.


Uma chuvinha fina e fria tentou desestimular nossa turna e quebrar o ritmo dos caminhantes. Ledo engano: cruzamos o viaduto do Chá e, já com um grupo de várias dezenas (Ivan Seixas calcula que, ao longo do percurso, chegamos a cerca de 80 caminhantes) de pessoas, encaramos a curta, porém, íngreme, subida da Líbero Badaró para alcançarmos o largo de São Francisco.


Estávamos, enfim, frente às vetustas arcadas da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. 
Quem tomou então a palavra foi a professora de direito Patrícia Bertolin, autora de obra em que aponta a discriminação contra a mulher no mundo dos advogados, advertiu e conclamou:
“O direito pode usado para perpetuar uma situação, que muitas vezes marca a prevalência de um grupo, marca elitismo, marca privilégios, marca uma série de iniquidades, e ele pode ser um instrumento de transformação. Então nós, juristas, temos de fazer essa escolha.”

Nos tempos da ditadura, Goffredo Telles e outros tantos bastiões da Justiça escolheram o lado do povo. Em oito de agosto de 1977, lançaram a Carta aos Brasileiros, lida por Telles ali mesmo onde estávamos na manhã de sábado. Bertolin destacou num trecho do célebre documento (confira aíntegra AQUI):
“Sustentamos que o Poder Legítimo é o que se funda naquele senso grave da ordem, naqueles projetos de organização social, nascidos do embate das convicções e que passam a preponderar na coletividade e a ser aceitos pela consciência comum do Povo, como os melhores. (...) Denunciamos como ilegítimo todo Governo fundado na ¬Força. Legítimo somente o é o Governo que for órgão do Poder. Ilegítimo é o Governo cheio de Força e vazio de Poder.”
Logo foi a vez de outro “filho” das Arcadas atuar como anfitrião da memória da Caminhada da Resistência. 


Mestre em sociologia do direito, Renan Quinalha, um dos organizadores do livro “Ditadura e Homossexualidades: Repressão, Resistência e A Busca da Verdade”, falou:
“A ditadura foi um grande projeto, um grande negócio, e também foi um laboratório de subjetividades:  formatou um tipo de brasileiro ideal, de cidadão ideal, de acordo com o machismo que prevaleceu naquele momento histórico. A ditadura sistematizou, institucionalizou o preconceito e o olhar discriminatório sobre as pessoas LGBT, desde discriminação no trabalho –no Itamarati, vários diplomatas sofreram expurgos em 1969 por prática de homossexualismo—até censura de telenovelas e programas de auditório.”
Os convidados especiais da Caminhada da Resistência, como Patrícia e Renan, lançavam luz, traziam informações sobre os locais de memória que visitávamos em uma jornada que já durava algumas horas e começava a cansar os menos experientes nesse tipo de passeio.
O pior, para os novatos, é que o trecho mais difícil ainda estava por vir. Saindo do largo São Francisco, pegamos a Cristóvão Colombo para, em seguida, encarar a Brigadeiro Luiz Antonio, exatamente no trecho mais temido pelos corredores que, a cada dia 31 de dezembro, encaram a divertida e desorganizada corrida de São Silvestre.
Andávamos devagar, e a conversa ajudava a passar o tempo e diminuir a sofrência. A parada seguinte foi um bálsamo de sombra, ainda que o local –o prédio onde funcionaram auditorias militares durante a ditadura—evoque lembranças terríveis, dramáticas, violentas.
Hoje diretor do Núcleo Memória, Maurice Politi foi um dos presos políticos que passaram por aqueles verdadeiros Conselhos de Guerra, de onde a Justiça andava longe –foi comprovado que, pelo menos uma vez, a sentença já estava escrita antes da encenação do julgamento. 


E, apesar de os ares do prédios terem sido bafejados pelos perfumes da retórica, por ali também fede a tortura, como nos relatou Politi, contando a história do cabo Mariani, que saiu com Lamarca do quartel de Quitaúna, em Osasco, levando um caminhão de armas e se juntando às forças da resistência.
“O cabo Mariani foi o primeiro a ser preso desse grupo. Era um jovem, tinha 22 anos na época. Foi barbaramente torturado. Sofreu uma tortura de que não se tem conhecimento que mais alguém tenha sofrido. Foi na Oban.
“Ele foi obrigado a colocar os testículos dentro de uma gaveta, e fecharam e abriram a gaveta várias vezes. Ele ficou impotente. Um menino de 22 anos, que de repente...
“Ele tinha uma revolta muito grande. No dia do julgamento dele, ele veio aqui e relatou essa tortura. Os militares, que estavam no Conselho de Guerra, começaram a  gritar, dizer que era mentira, que o Exército brasileiro não seria capaz de fazer isso...
“Causou uma celeuma tão grande entre o público e entre os próprios julgadores, os militares gritando “O senhor é mentiroso!”, que o juiz civil chamado Nelson Machado Guimarães, vive até hoje no Rio de Janeiro, suspendeu a sessão, disse: “Vamos suspender, vamos acalmar, para o réu repensar um pouco o que ele tem de falar”.
“E aí levaram Mariani para uma edícula, atrás do prédio principal, e bateram nele para ele mudar o depoimento, coisa que ele não fez. Foi um herói.”
Politi liderou uma romaria pelos caminhos da Auditoria, mostrando cada peça do local que, por causa das lutas dos advogados e dos ex-presos políticos ali julgados, também vai virar um ponto de memória, o Memorial da Luta pela Justiça (saiba mais CLICANDO AQUI).
Revigorados pela parada e animados pelas histórias de heroísmo contadas por Politi, seguimos para o trecho mais difícil de toda a caminhada: o resto de subida da Brigadeiro e a forte descida até chegar à rua Tutoia, onde fica o prédio em que funcionaram as câmaras de tortura do DOI-Codi.
“Cheguei aqui e já passei por um corredor polonês, tomei porrada de tudo quanto foi jeito”, disse Adriano Diogo ao contar a história de seu sofrimento nas mãos do então major Carlos Alberto Brilhante Ustra e seus esbirros.
Algemado e encapuzado, Diogo continuou sendo espancado na cela, até que o próprio Ustra chegou: “Ele tirou o meu capuz e falou: ACABEI DE MANDAR O MINHOCA PARA A VANGUARDA POPULAR CELESTIAL. VOCÊ VAI SER O PRÓXIMO!
O Minhoca era Alexandre Vannucchi Leme, que havia sido colega de Diogo na Geologia da USP e que, como ele, integrava a ALN; foi morto no dia 17 de março de 1973. O assassinato foi um rastilho para ampliar a resistência à ditadura e para a retomada do movimento estudantil (saiba mais CLICANDO AQUI).
O prédio abriga, assim, memórias de sofrimento, mas também de resistência de luta, como destacou a jovem historiadora Deborah Neves, responsável pelo parecer técnico que deu base ao processo –vitorioso—de tombamento do conjunto da rua Tutoia.


Apesar da maré contrária, apesar de pressões e até do desprezo pelo projeto em algumas áreas dos órgãos públicos, o processo seguiu adiante até a assinatura do tombamento, em janeiro de 2014, ano em que o Golpe Militar completou cinquenta anos.
 Por isso, Neves destaca: “O trabalho de preservação do patrimônio também é um trabalho de resistência. É mais um elemento que colabora para que a gente não fique desmemoriado”.
Para contribuir com isso, com a luta contra a desmemorialização, uma boa ajuda é a criação de ícones que deixem cuspidos e escarrados na frente do povo, nas ruas da cidade, a representação de tempos passados.


“Para que não nunca se esqueça e nunca mais aconteça” foi o mote da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos ao propor a criação de um Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos da Ditadura, que ocorreu durante a gestão do prefeito petista Fernando Haddad.
Apesar de, no período, a administração ter um caráter democrático e de defesa dos direitos humanos, não foi fácil a tramitação do processo que culminou com a instalação do monumento –obra de arte criada por Ricardo Ohtake—no parque do Ibirapuera.


As peripécias para tal conquista nos foram contadas por Clara Castellano e Carla Borges, que atuaram na coordenação de Direito à Memória e Verdade na administração Haddad. Tiveram de demonstrar a importância de conquistar a rua para o cidadão:
“As marcas deixadas pela ditadura não foram somente as que carregaram os que a ela se opuseram. Elas estão também fortemente impressas na relação dos cidadãos com os espaços públicos das suas cidades. No caso da cidade de São Paulo, devido à cultura do medo gerada pelas perseguições políticas, muitos locais públicos deixaram de ser locais de expressão da cidadania, de encontro e da coletividade”, disse Castellano.


Clara Castellano (esq.) e Carla Borges


O papel da secretaria de Cidadania e Direitos Humanos foi exatamente buscar que as ruas voltassem a ser expressão da coletividade. E a homenagem no Ibirapuera faz parte desse processo, como diz Carla Borges: “Nossa cidade está marcada por vários monumentos de opressão e de violência. A gente precisava usar da mesma linguagem para fazer esse confronto”.
Como um dos idealizadores da Caminhada da Resistência, espero que esse mergulho na memória das lutas democráticas também seja instrumento, ferramenta na construção de forças para enfrentar os golpes –não só os golpes do passado, as lembranças das brutalidades e dos crimes da ditadura, mas principalmente as jornadas de ódio de hoje em dia, quando a democracia volta a ser golpeada, e os homens de bem são chamados a caminharem pela faz, pela soberania e pela liberdade.


Foi com esse espírito que nos abraçamos e nos reunimos para a foto de encerramento da jornada. Eu levei comigo as palavras de Dulce Muniz, como se fossem poesia minha. Ela disse, nas escadarias do Teatro Municipal:
“Tenho orgulho de estar aqui com vocês e de ter escolhido, desde pequena, acompanhando meu pai operário e minha mãe dona de casa, o lado certo da vida, o lado bom, aquele que dá tristeza, mas que também dá um orgulho imenso... Como falam os índios, como falam os negros, dá um orgulho imenso de ser brasileira, de ser de esquerda, de ser socialista, de ser comunista. FORA TEMER!!!”
Que assim seja.
VAMO QUE VAMO!!!


Percurso de três de abril de 2017
8,40 quilômetros percorridos em 1h41min04
Acumulado no projeto 60M60A
772,69 quilômetros percorridos em 142h17min32

PS.: O registro fotográfico da Caminhada da Resistência foi obra de ELEONORA DE LUCENA e ANDERSON TADEU, que aparecem com suas câmeras na imagem abaixo, de autoria de Gregório Silva. Obrigado!!!


PS2.: Já há quase duzentas pessoas no grupo internético CORREDORES PATRIOTAS CONTRA O GOLPE (CLIQUE AQUI PARA CONHECER E SE INCLUIR); ao vivo e em cores, o número que participa efetivamente das corridas e da organização dos eventos é bem menor, porém guerreiro, bem disposto e super a fim de fazer o melhor possível na luta pela democratização e pela independência de nossa pátria. Abaixo, alguns dos CORREDORES PATRIOTAS que participaram da Caminhada da Resistência.

Nós estamos de pé: começando pela esquerda, o sujeito mais alto, de cabelo e barba grisalhos, é o Gregorio Gomes da Silva; ao lado dele está o José  de Oliveira e, em seguida, a Lena Castellon, de boné; depois vêm a Ana Claudia Meschini Nardy, eu e a Eleonora de Lucena





1 comment:

  1. Foi muito bom participar da Caminhada. O meu agradecimento a todos os organizadores e parabéns aos participantes.

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