A rigor, a rigor, considerando os critérios da Organização
Mundial da Saúde e do IBGE, o título acima está errado. Isso porque essas instituições
consideram “velhos” pessoas de 60 anos ou mais. Acontece que nem todas as
pesquisas do mundo usam os mesmo critérios.
Esta que estou usando neste texto, por exemplo, examina as
condições de pessoas de mais de 50 anos em 12 países para tentar chegar a um
denominador comum sobre o bem estar dos veteranos em cada um dos lugares
analisados.
A pesquisa foi feita para a construção do Indicador Global da
Situação da Velhice (o nome em inglês é Global AgeWatch Index 2014) e analisou
dados de 96 países.
O Brasil está na parte alta da metade de baixo da tabela, no
posto número 58. Mas se saiu bem em alguns dos critérios da pesquisa, como segurança
de renda (14ª posição) e saúde da nossa turma (43º lugar). Desandou, porém,
quando foram analisadas as condições de inclusão social e oferta de
oportunidades para o idoso se manter ativo, como você pode ver no quadro abaixo.
O pessoal do jornal britânico “Guardian” deu uma olhada mais
amiudada sobre os dados e produziu uma tabela sobre bem estar geral, baseada em
três critérios: bem estar mental relativo (% de pessoas de mais de 50 anos que
consideram que sua vida tem sentido, em comparação com % de pessoas de 35 a 49
anos); taxa de pobreza na velhice (% de pessoas maiores de 60 anos com renda
inferior à média nacional); e sociabilidade (% de maiores de 50 anos com amigos
ou parentes que podem recorrer em caso de problema).
Bueno, o jornal escolheu 12 países, de forma arbitrária, e
criou três estágios –melhores, médios e piores. O Brasil fica entre os melhores
no primeiro item --bem estar mental relativo; está na média no que se refere à
taxa de pobreza e entre os piores nas conexões sociais. Veja como ficou o
gráfico produzido pelo “Guardian”.
Como você se sente em relação a esses critérios?
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