17.4.15

Aos 87, veterano paulista que correu com Zatopek persegue medalha nº 200

O cara é um foguete!!! Correu sua primeira maratona com 68 anos e, de cara, terminou em 11º kugar na sua categoria –completou em 4h11. Hoje, aos 87 anos, continua ativo, firme na paçoca. Participou recentemente de uma meia maratona em São Paulo e se prepara para uma prova de 10 km em maio, rumo à conquista de sua medalha de número 200.

Estou falando de João Rosário, o Rosarinho, um cavalheiro simpático e magricelo, feito de puro músculo –e um tanto de pele também, que a vida deixa marcas. 

Ele até corria quando era guri e seguiu pelas provas da vida na juventude. Mas parou depois da São Silvestre de 1953, aquela mesma em que participou a Locomotiva Humana, o tcheco Emil Zatopek, considerado por muitos o maior corredor da história –em Helsinque-1952, foi campeão olímpico dos 5.000 m, 10.000 m e da maratona.

Passaram-se mais de 40 anos, mas a corrida reconquistou João Rosário. Depois de aposentado, ele passou a colecionar medalhas. E se revelou também um bom organizador: participou da criação da equipe Vovocops, que já completou 15 anos de vida.

Há alguns anos, entrevistei Rosarinho para a Folha. Agora, voltei a conversar com ele por e-mail. Trocamos ideias, ele me contou mais coisas sobre a vida. A seguir, publico os principais trechos de nosos papo eletrônico, que começa com uma espécie de crônica em que o veterano corredor fala um pouco dos seus dias atuais. Depois, segue a entrevista (as fotos são do arquivo pessoal de Rosarinho).



“Acordo normalmente às quatro da manhã, sento na beirada da cama e faço as minhas orações e meditações.  Em seguida, levanto os braços, dobro os joelhos e meneio o pescoço. Tudo faz “crec”. Cheguei a uma conclusão: não estou velho, estou crocante. Mas não quero ser comido.

“A vida é boa, quero viver mais um bom tempo. Gosto da vida. É provável eu só agora, pela primeira vez em minha vida, eu me sinta como a pessoa que sempre quis ser. Conforme envelheci, tornei-me mais amável, mais social, menos crítico comigo mesmo.  Tornei-me meu melhor amigo.

“Testemunhei a partida precoce deste mundo de muitos irmãos, irmãs, parentes, filho, gente famosa e amigos queridos. Por isso, com esses meus 87 anos de vida bem vividos, serei meu próprio parceiro num treinamento de percurso ao ritmo das músicas inesquecíveis dos anos 40, 50, 60, 70. Se ao mesmo tempo quiser chorar ou sorrir, posso fazê-lo.

“Caminharei pela praia num traje de banho colado a este corpo magricelo e mergulharei no mar, despreocupadamente se assim o desejar, apesar dos olhares críticos das pessoas mais jovens, que também vão envelhecer. Tenho a marca da minha juventude gravada nas profundas rugas do meu rosto.

“Conforme envelhecemos é mais fácil sermos otimistas. Não nos policiamos mais. Tenho até o direito de estar errado. Gosto de ser idoso, gosto da pessoa na qual me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto ainda estiver por aqui não desperdiçarei um só segundo lamentando o que poderia ter sido feito e não foi. Posso agora comer todas as sobremesas que quiser e tomar todos os aperitivos que quiser.”

RODOLFO LUCENA – Por favor, faça sua apresentação, qual sua formação, como era sua família...
JOÃO ROSÁRIO – Fui batizado João, filho de Lucas do Rosário e Gertrudes Corrêa. Meus pais tiveram quatro filhas e dois filhos. A primeira irmã é Augusta, depois Rosalina,  Maria, em seguida Sebastião, depois João e finalmente Aparecida. Permanecem vivos Maria, com 94 anos, muito doente, maradora de Itaquera, João (eu), com 87, que continua correndo, e Aparecida com 84, caçula e bastante saudável morando em Garça, interior de São Paulo.

Meus pais foram lavradores na fazenda São Mariano, hoje pertencente à comarca de Garça, onde nasci a 20 de dezembro de 1927 e fui registrado no já extinto distrito de Corredeira (por isso que sou um corredor nato). Na década de 1930, mudamos para a fazenda Carlos Ferrari, mais perto de Garça, onde fomos trabalhar como colonos; depois, quando eu já tinha quatro para cinco anos, mudamos para a cidade, morando em uma casa de madeira.

Meus pais continuaram na lavoura e minhas irmãs e irmão arrumaram empregos na cidade.  Ele como tintureiro; elas,  uma como domestica e as outras como catadeiras de café nas máquinas de benefícios do produto.

Aos sete anos entrei para o grupo escolar; levei outros sete anos para concluir o primário. Não gostava de estudar. Gostava de brincar, jogar bola, caçar passarinhos com estilingue, pescar e nadar nos riachos e lagoas próximos à cidade, empinar papagaio (pipa) nos terrenos baldios.

Ao final do primário, já estava trabalhando num salão de barbeiro de um futuro cunhado, onde engraxava sapatos e aprendia a cortar cabelo e fazer a barba dos caboclos. Foi aí que ganhei meus primeiros trocados, para ir à matinê aos domingos assistir aos seriados de Flash Gordon no planeta Marte, Zorro, Besouro Verde, Os Três Patetas e outros filmes de aventuras. Nas horas de folga, catava recicláveis para vender no ferro velho. 

Depois, em 1940/41, meu irmão, que trabalhava numa tinturaria, abriu seu próprio estabelecimento, e eu fui trabalhar com ele. Comecei lavando roupas e aprendendo a passar e engomar, ganhando o suficiente para me manter e ajudar nas despesas de casa.

Meu pai começou a trabalhar em um sítio nas imediações de Garça. Era meeiro, plantava e colhia verduras, legumes e frutas e nós vendíamos na feira de domingo na cidade. Ele ia ao sítio a cavalo e eu ia na garupa ou correndo atrás até chegar à lavoura.

Já estava praticando atividade física com muita intensidade. Às vezes jogava duas partidas de futebol no mesmo dia. Fazia percurso três vezes por semana na estrada, de madrugada, como faço nos dias de hoje, numa distância de 14 a 15 km ida e volta. Treinava à tarde futebol com os profissionais do Garça Esporte Clube, que sempre disputava a segunda divisão e tinha um bom time. Cheguei a ser profissional por um ano, depois voltei ao amadorismo.

Saí da tinturaria e fui para o primeiro cartório de notas e anexos da cidade. Entrei como continuo e depois passei a escrevente habilitado. Fazia escrituras, procurações, reconhecimento de firmas e autenticação de documentos. Lia sentença para os presos na cadeia. Era tudo feito manualmente. Eu tinha caligrafia bonita e melhorou, pois escrevia o dia inteiro. 

Meu pai morreu ainda muito novo, em relação à minha mãe, que viveu 101 anos.  Minhas irmãs e irmão já estavam casados e eu que comandava a casa.

Fiquei noivo em 1957 e me casei em 1959 com dona Elza Barbeiro Rosário. 

Ela morava em frente à minha casa e não era difícil encontrá-la. Filha de português e espanhola. Já viu, hein! Tive muita dificuldade para conquistar a família, mas conquistei.

Em 1960 nasceu nosso primeiro filho, Lucas Rosário Neto. Em 1962, devido a dificuldades financeiras, deixei o emprego onde estava havia seis anos, no departamento jurídico de uma empresa, e segui para Três Lagoas, no Mato Grosso, onde já tinha dois cunhados trabalhando na barragem de Urubupungá, na construção da usina do mesmo nome.

Fiz o teste, fui aprovado. Fiquei alguns meses na casa de meu cunhado, até conseguir uma casa na Vila Piloto, em fase de construção. Levei minha família: mulher e filho. Lá nasceram minhas filhas Rose Mary e Ângela Renata.

Por algumas divergências e injustiças, pedi demissão e voltei para Garça. Logo fui para São Paulo procurar emprego. Foi complicado, pois estava com 34 anos. Acabei conseguindo uma vaga de taquígrafo, mas nossa situação financeira continuava difícil: nasceu minha terceira filha, Ana Luíza, em Garça, longe de minhas vistas, pois tive de apelar para ajuda de meus sogros.

 Mais tarde consegui trazer minha família para São Paulo: Elza, minha mulher, o filhos e as três filhas. Minha esposa fazia balas de coco, e eu e meu filho íamos vender de porta em porta no Alto da Lapa e imediações para arrecadar alguma importância para as despesas da semana. Fazíamos isso aos sábados e domingos, quando eu estava de folga. Foi mais ou menos um ano nessa luta incessante.

Em 1965, passei num teste para uma vaga na RCA Victor, quando passei a ganhar  um salário que dava para sustentar a família, pagar o aluguel e fazer uns passeios com a família nos fins de semana. Não precisava mais vender balas.

No final de 1965, começo de 1966, saiu a notícia de que Osasco passaria a comarca e seriam criados os cartórios de notas e anexos, bem como cartório de registro de imóveis, de títulos e documentos. Graças à minha experiência, consegui uma vaga no 2º Cartório de Notas e Anexos de Osasco. Aí começou minha ascensão.

Aos poucos, fui sendo promovido, fiquei chefe de sessão. Quando nasceu minha quarta filha, Fernanda, nós já tínhamos condições de ir para uma casa maior, mais perto de Osasco, para onde nos mudamos mais tarde. Em 1969, comprei meu primeiro fusca, vermelho, ano 1966, e só foi alegria para a criançada.

Com a melhora da situação, pude voltar a estudar. Prestei vestibular em Itu, para direito. Comecei em 1974, terminei em 1978, prestei exame da OAB em 1981, passando de primeira, mas não podia advogar porque trabalhava em cartório.

Em 1985, me aposentei, depois de uma úlcera nervosa, a primeira de uma série

Por favor, conte um pouco sobre suas primeiras corridas
Quem corre se diverte.  Eu corri desde criança até a juventude porque me sentia muito bem, tanto para o trabalho como para jogar futebol.

A minha primeira corrida competitiva foi na cidade de Adamantina (interior de SP) num percurso de  dez quilômetros, em 1953.  Fiquei em quinto lugar no geral, pois senti uma dor no abdômen e tive de diminuir o ritmo num momento em que estava liderando a prova.

Eu estava me estava preparando para a corrida de Garça, que aconteceria no dia 7 de setembro daquele ano. Eram duas voltas de cinco quilômetros pelas ruas da cidade: ganhei o primeiro lugar geral, conquistando um troféu e uma medalha que guardo até hoje.

Fiz tudo isso, treinos e participação em corridas, de olho na minha primeira São Silvestre. Sabendo, pelas notícias de rádio, que seria uma corrida comemorativa aos 400 anos de São Paulo e que estaria presente o campeão de corridas Emil Zatopek.

Decidi participar dessa corrida que seria uma marco na minha vida. [No ano passado, Rosarinho levou à SS levando um cartaz em que lembrava aquela primeira participação; ele é o da direita na foto abaixo]



A maior emoção foi saber que Zatopek estava lá na frente. Mas houve também outro fato memorável:  o tiro de largada foi confundido com um tiro de foguete, o que deixou muitos atletas a ver navios, como eu, que estava atrás fazendo massagem e alongamentos.

O tiro de largada seria dado pelo então governador de São Paulo, Ademar de Barros, às 23h45. Mas houve um disparo de foguete às 23h30. E quem ia segurar os ponteiros? Havia aproximadamente 4.500 atletas, mas somente 400 ganhariam medalhas.

Com a confusão, eu devia ter mais de 3.000 atletas à minha frente, mas mesmo assim não desanimei.  Quando começaram a gritar que já tinha acontecido a largada, os que estavam lá atrás, inclusive eu, saímos em disparada.

Estava bem preparado e só fui ultrapassando, enquanto a assistência gritava “vocês não vão ganhar nada!”. Cheguei em 356º lugar e ganhei a tão sonhada medalha, que  perdi nas muitas mudanças feitas. mas ficou na recordação.

Aquela foi minha última corrida. Só retornei mais de 40 anos depois, em 1995, já com 67 anos. Devo ter feito umas 14 São Silvestre com inscrição...

Comparando as provas antigas com as de hoje, posso dizer que melhorou consideravelmente, em relação às organizações. Surgiram algumas  empresas especializadas em corridas de rua e aos poucos, com a ajuda da revista “Contra-Relógio”, as corridas ficaram  bem mais organizadas. O uso do chip, o número de peito com o nome do atleta, os tapetes colocados a intervalos no percurso e a classificação por tempo líquido melhoraram muito os eventos.

Fale um pouco de suas maratonas. Quando foi a primeira?
Participei de 37 maratonas e uma super de 50 km, na cidade do Rio Grande, no sul do país.  Fiz as maratonas de São Paulo, algumas no interior, Rio, Curitiba, Florianópolis, Blumenau, Porto Alegre.

No ano de 2001, eu fiz cinco maratonas. É loucura e não é recomendável, mas eu fiz.

Quando corri minha primeira maratona, tinha 68 anos. Foi em São Paulo, em 1996, com largada no Pacaembu. Estava chuviscando e fazia bastante frio.
Cheguei um pouco atrasado ao evento devido ao trânsito. Quando adentrei a área de largada faltava apenas dez minutos. Pretendia fazer a prova em menos de cinco horas. Completei em 4h11, ficando em 11º lugar na categoria 65-69 anos. Foi um sucesso entre os familiares e amigos.

Até agora, quantas medalhas o senhor já conquistou? E qual foi sua maratona mais bacana?
Contando todas as provas em que participei com inscrição, são 196 medalhas e 78 troféus.

O troféu mais recente conquistei no ano passado na corrida da Tribuna FM de Santos. Terminei em primeiro lugar na categoria 85/89, 10 km com o tempo de  1h04min55 em 18 de maio de 2014. Neste ano estarei lá mais uma vez.

A mais bacana das maratonas que fiz foi a da Rodovia dos Bandeirantes, na inauguração de um trecho asfaltado dessa estrada. Se não me falha a memória foi no ano 2.001. Foi a única realizada, com transmissão da TV Bandeirantes. Foi uma visão espetacular. 

Quando os atletas começaram a chegar para o evento encontraram dezenas e dezenas de tendas com mesas postas com frutas de todo tipo, bebidas, energéticos, água à vontade e atendimento maravilhoso aos atletas. Parecia uma “ilha da fantasia”. Nunca vi antes e nem depois um acontecimento igual.  

Ficou na memória. Percurso difícil, sol quente, asfalto novo, mas fui segundo colocado na categoria 70 anos acima, ganhei medalha, troféu e R$ 600.

Como o senhor voltou ao mundo das corridas?
A volta ao mundo das corridas foi por acaso. Eu levava minha filha caçula para o trabalho, em Aldeia da Serra, e ficava duas a três horas esperando por ela. Nesse intervalo, fazia caminhadas. Depois, passei a dar trotes e comecei a sentir uma transformação radical no meu corpo e na minha mente. Dormia melhor, me alimentava bem e o humor  modificou para melhor.

No mês de setembro daquele ano de 1995, num domingo, minha esposa, Elza, foi à missa na matriz da Vila dos Remédios e voltou dizendo que ia ter uma corrida de 5 km domingo seguinte. Ela insistiu que eu fizesse a prova, e eu concordei: a inscrição foi um quilo de alimento.  

Compareci no domingo, calção, tênis, camiseta do evento. Lá estava eu no meio daquela juventude, meio sem graça. Dada a largada, eu me senti muito bem, suportando o percurso com algumas  subidas. Fiquei em segundo lugar na categoria maiores de 40 anos, segundo lugar como o mais idoso. Recebi medalha e troféu. Quer coisa melhor??? Minha esposa e filhos estavam presentes e foi uma grande festa.

Com aquele resultado, começamos a fazer prognósticos para o futuro. Naquele mesmo ano, fiz a São Silvestre. 15 km de pura adrenalina. Sucesso absoluto. 

No ano seguinte, como disse anteriormente, fiz minha primeira maratona. Assim começou minha carreira nesta terceira e melhor idade.

Em geral, treino três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas. Fora isso, colaboro com Elza nos afazeres de casa: faço compras, ajudo na cozinha, o dia inteiro estou fazendo alguma coisa.

E como surgiu a equipe Vovocps?
A equipe Vovocops nasceu no ano 2000, fundada para participar da maratona de revezamento do Pão de Açúcar.

No ano anterior, eu havia participado da prova em dupla com meu genro, mas, no ano 2000, ele não quis correr. Tratei de convidar um atleta que conheci pelas corridas, Erculano Goulart  da Silva. Ele disse que gostaria de fazer dupla comigo, mas precisava falar com o seu parceiro do ano anterior, Gustave Busch.

Como o senhor Busch (já falecido) queria participar, sugeri que eu buscasse mais um colega e a gente fizesse o revezamento em um quarteto. Procurei o Augusto Trindade, um veterano muito conhecido nos meios de corridas de rua. Ele topou a parada, mas sugeriu que a gente buscasse mais quatro colegas para um octeto.

Assim, criamos a equipe, que Augusto sugeriu chamar “Velhinhos Malucos”. 

Nossa primeira reunião foi no pátio da igreja da Consolação, para tratarmos da inscrição e compor a equipe. Isso foi lá pelo mês de abril, ano 200. Fizemos várias reuniões até o dia do revezamento, em setembro. Todos compareceram. Estava chovendo bastante no dia da prova, mas tudo correu a contento.

No ano seguinte, 2001, novamente nos encontramos no pátio da igreja da Consolação para avaliar nosso desempenho do ano anterior e todos concordaram com a continuidade da equipe. Continuamos a nos encontrar no mesmo local com novos atletas que aderiram à equipe. Miha filha Renata, que hoje  faz parte do grupo, fez uma relação de nomes para substituir o nome antigo.

Vovocops foi o nome escolhido. Fizemos o revezamento de 2001 com esse nome, com a participação de atletas como Rosarinho (eu), Augusto Trindade, Erculano Goulart da Silva, Gustave Busch, Pedro Pinto de Oliveira Júnior, Aurélio Esteves Alves e a professor Walter.

Seguimos participando do revezamento nos anos seguintes. A partir de 2005, nossos encontros passaram a ser realizados no parque do Ibirapuera, no ultimo sábado de cada mês, como acontece até hoje.  É um grupo unido, entusiasmado.

O senhor continua correndo? Quais seus planos mais imediatos?
Minha corrida mais recente foi a meia maratona de São Paulo, no dia primeiro de março. Fiquei muito feliz porque o objetivo foi cumprido: chegar antes das três horas. Fui o mais idoso da corrida.

Senti muitas câimbras nos quilômetros finais. Não dava mais para correr, somente caminhar e com muito cuidado para não sofrer uma lesão. Mas cheguei. Confesso que não me preparei adequadamente para fazer essa meia, pois só fiz um longo  uma semana antes. Não pode. Vou me cuidar melhor e ver se faço outra meia em melhores condições.

Meu plano agora é chegar a ter 200 medalhas em corridas. Tenho 196, faltam quatro. Não será difícil.


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