Errei.
Não sei quando, não sei onde, mas hei de descobrir. O que
importa agora é corrigir o erro e começar de novo com a mente aberta e o
coração tranquilo.
Ainda bem que a falha não afeta minha caminhada. Tenho
conseguido realizar jornadas de quatro quilômetros e até mais, a cada dia, sem
sentir dor. Não posso saber com certeza, mas espero que o corpo, ainda que
velho, esteja trabalhando firme na recuperação de meu fêmur machucado.
Pobre fêmur!!!
Também não tenho abusado nas escadas: descer era um
sofrimento, uma dor a cada passo. Aprendi com o fisioterapeuta Marcelo
Semiatzh: subir escadas dando o primeiro passo com a perna boa, descer escadas
dando o primeiro passo com a perna machucada; se necessário, descer e subir um
degrau de cada vez.
São pequenos truques no trato da lesão que contribuem para a
melhoria da qualidade da caminhada.
Aliás, é bom dizer que a caminhada também pode ser lesiva: a
gente fica mais tempo com o pé no chão do que quando corremos. Se ficarmos
repetindo isso uma ou duas horas por dia, dia após dia, haverá consequências.
Eu guardo no meu pé esquerdo uma lembrança disso: uma
inflamação entre o segundo dedo e o terceiro dedo foi consequência de quarenta
dias seguidos de caminhada no verão de 2013/2014. De vez em quando, ela avisa
que está lá, e eu tenho de tomar providências para proteger o local.
O importante é chegar a quatro de janeiro, quando terei nova
consulta com o ortopedista, sem dores maiores. E também é importante conseguir
o máximo possível de quilometragem acumulada sem prejudicar o processo de
recuperação.
Estou indo bem: até ontem, conseguira acumular o cabalístico
número de 111,11 quilômetros em 27 etapas deste projeto rumo a completar seis quilômetros
até o dia de meu aniversário, 14 de fevereiro. Já somara também mais de um dia
inteiro de caminhada: 24 horas, seis minutos e
alguns segundos, segundo os meus cálculos.
Foi aí que eu errei: nos cálculos.
A cada dia, somo os quilômetros percorridos. Faço também a
adição dos minutos empregados em cada treino. Em geral, sou bom em matemática,
mas nunca é demais conferir cálculos, mormente quando há tantas filigranas e a
adição não é convencional, como no processo de soma de segundos e minutos.
Para a conferência, fui buscar ajuda computadorizada,
utilizando recurso do programa que registra os dados apurados por meu relógico
com GPS.
No final da tarde de ontem, fiz o balanço da quilometragem e
do tempo total empregado cá neste projeto: 115,17 quilômetros, informou o
programa. Distância percorrida em 24 horas, sete minutos e quatro segundos.
Ou seja: os números do computador não batiam com os dados
que eu tinha apurado.
Errei.
Menos mal que o erro foi contra mim: estava registrando uma
quilometragem inferior à efetivamente inferior à efetivamente percorrida.
Em algum momento, devo ter repetido dado na página ou
deixado de somar algum trecho. Para descobrir isso será necessária nova
auditoria. Por enquanto, para que as coisas voltem a ficar em ordem, registro
hoje a quilometragem e o tempo somados pelo programa de estatísticas baseadas
nos dados do GPS.
No total, foram trinta atividades computadas pelo sistema,
em 28 etapas –em dois dias, fiz duas caminhadas. Com os 3,96 km de hoje, somei
119,13 km, percorridos ao longo de 24 horas, 59 minutos e 25 segundos.
VAMO QUE VAMO!!!
600
aos 60 – etapa 28 – 2016 dez 12
3,96 km caminhados em
52min21
Quilometragem acumulada: 119,13 km
Tempo acumulado: 24h59min25
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