6.12.16

Caminhada como meio de transporte precisa ser protegida

Cada vez mais tenho usado as caminhadas deste projeto não apenas como uma forma de fazer exercício e tentar impedir o assombroso crescimento de minha barriga, mas também como meio de transporte, como forma de ir a lugares, encontrar pessoas, chegar a pontos de reunião.
Foi o que fiz hoje, diz em que tomou posse o novo conselho executivo do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito, de cuja existência eu nunca tinha ouvido falar até poucas semanas atrás.
Não é totalmente verdade, claro. Eu provavelmente já lera a respeito em algum momento, mas nunca me dei efetivamente conta; não tinha noção das atividades desse órgão nem de sua importância na vida da cidade.
Criado pelo prefeito Fernando Haddad em 2013, o “Conselho Municipal de Transporte e Transito-CMTT é a instância que propicia a participação e o controle social da ação da mobilidade na cidade de São Paulo”.
Mural muito lindo que vi durante minha caminhada de hoje, perto do viaduto 9 de Julho
Ele é integrado por representantes do poder público e da sociedade civil –aqui, com membros eleitos ou indicados por associações. Tem três câmaras temáticas: bicicleta, serviço de taxi e mobilidade a pé.
O Conselho foi muito atuante, ao longo da gestão Haddad, na discussão e implantação de projetos como os das ciclovias e ciclofaixas, assim como dos corredores de ônibus e da redução da velocidade nas marginais e outras vias da cidade.
Na reunião de hoje, que foi realizada no auditório do Sindicato dos Engenheiros, no centro da cidade, conversei com os dois representantes da sociedade civil na Executiva do Conselho e também com uma dirigente de entidade que atua em defesa dos pedestres.
Coloco os vídeos em seguida, mas preciso antes destacar uma informação que a caminhante Mity Hori me passou: um terço das viagens feitas em são Paulo é realizada a pé, a maioria por mulheres. Veja o que mais ela nos conta.

Rafael Calábria, do grupo CIDADE A PÉ, faz um breve balanço do trabalho realizado e aponta a bandeira de luta dos coletivos de ciclistas e pedestres: “Nem 1 cm a menos, nem 1 km/h a mais”.

Ana Carolina, por sua vez, destaca outros problemas que envolvem a vida do cidadão que anda a pé na cidade; um deles é a privatização das calçadas.

VAMO QUE VAMO!!!

600 aos 60 – etapa 22 – 2016 dez 06

5,22 km caminhados em 1h00min46

Quilometragem acumulada: 83,75 km


Tempo acumulado: 18h05min06

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