14.12.16

“Dom Paulo foi uma estrela, sempre apontando caminhos”, diz Margarida Genevois

Dom Paulo Evaristo Arns morreu na manhã de hoje, aos 95 anos.
No comunicado do falecimento, o cardeal Odilo Pedro Scherer diz que dom Paulo “generosamente” dedicou sua vida “aos irmãos neste mundo”.
Nessa entrega, o cardeal Arns foi exemplo de coragem, altivez, determinação, fraternidade –um monte de palavras, e todas elas cabem em uma só: amor.
Enfrentou a ditadura militar de peito aberto e coração tranquilo; na redemocratização, foi sempre um companheiro fraterno e militante dos movimentos populares, um incentivador de ações para a construção de um mundo mais justo, livre e igualitário.


No início deste ano, quando desenvolvi meu projeto “Corrida por Manoel”, homenagem que fiz à memória de Manoel Fiel Filho, tive o prazer e a honra de entrevistar Margarida Genevois, pioneira da campanha pela anistia.
Nossa conversa foi emocionada e emocionante, e eu registro um pouco dela no texto publicado no penúltimo dia da “Corrida Por Manoel” –CLIQUE AQUI para ler a íntegra.


Margarida –também ela uma guerreira generosa e inquebrantável—diz o seguinte do trabalho do cardeal durante a ditadura militar: “As coisas no Brasil teriam sido muito piores se não fosse dom Paulo, porque ele era um homem de coragem, enfrentava os militares, não tinha medo e apoiava aqueles que se comprometiam com a paz e com a justiça”.
Mais, muito mais, continua Genevois, resumindo tudo numa só frase: “Ele era como uma estrela, mostrando o caminho para todos que se aproximavam dele”.
Ao que eu digo:
DOM PAULO EVARISTO ARNS, QUERIDO CARDEAL ARNS DO POVO BRASILEIRO, PRESENTE, AGORA E SEMPRE!!!

VAMO QUE VAMO!!!


600 aos 60 – etapa 30 – 2016 dez 14

7,61 km caminhados em 1h32min46

Quilometragem acumulada: 132,86 km

Tempo acumulado: 27h42min59



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